quarta-feira, 28 de setembro de 2016

PRODUÇÃO DE TEXTOS - LÍNGUA PORTUGUESA - VESPERTINO

Durante o segundo trimestre, a professora Dalila, de Língua Portuguesa, do turno vespertino, motivou os seus a produzirem textos tendo as oficinas da Olimpíada de Língua Portuguesa como ponto de partida. Com isto, as ideias foram surgindo, foram registrados e, aos poucos se transformando em belos textos. Registrar o cotidiano é maneira muito interessante para aprimorar a produção de textos, como a Crônica. Parabéns à professora e à aluna pelo belo texto.

LUGAR ONDE EU VIVO (Crônica) (8ª V01)

NATÁLIA SANTOS DA SILVA

    Numa certa noite, minha irmã estava voltando da escola para casa e, em uma rua próxima a nossa residência, ela foi surpreendida por um assaltante armado. Ele disse a ela.

      _ Passe o celular e dê no pé.

     Ela chegou em casa desesperada, contando que havia acontecido.  E eu perguntei o que tinha havido. Ela falou sobre o assalto. Minha outra irmã tentou se comunicar com a polícia, mas não obtivemos sucesso, pois eles não atenderam a ligação.

      Ficamos indignadas, pois teríamos que sair daqui para ir até outra cidade onde havia um posto policial para dá queixa do ocorrido. Até que um posto policial aqui, mas não funciona.

     Fico me perguntando, para onde vão os impostos que pagamos? Porque se o governo acha que está nos prestando ajuda mandando construir um posto policial para ficar parado na hora que precisamos, ele está enganado.  Só estão acabando com os nossos recursos cada dia mais e pra quê? Para absolutamente “NADA”.

   Podemos ser uma população pequena, mas assim como todas as outras cidades, precisamos de cuidados, nós também precisamos de recursos, de prontos socorros e policiamentos.

    Vinhático, esse é o nome da cidadezinha que moramos eu e minha família. E assim, como minha família, o povoado está indignado, pois isto é uma cruel injustiça, pois quando precisamos fazer uma denúncia não podemos, sabe por quê? Porque não temos pessoas capacitadas para estarem no Governo de nossa pacata cidade, porque se eles não conseguiram nem erguer um posto policial, quem dirá outras coisas mais importantes, como por exemplo, um hospital. Fico injuriada ao imaginar quantas pessoas precisam de uma ajuda policial ou médica e não tiveram porque não havia sequer um policial ou médico disponíveis.

  Este é o lugar onde vivo, o vejo o policiamento uma baita porcaria não entendo tanto desleixo com esta pobre cidade, e bem sabemos que o governo não está nem aí se estamos bem acompanhados ou se estamos com problemas. O que eles sabem fazer muito bem são várias promessas, que no fundo sabemos que irá resultar absolutamente em “NADA”.

domingo, 25 de setembro de 2016

PRODUÇÃO DE TEXTOS - LÍNGUA PORTUGUESA - VESPERTINO

O passado constrói o presente. Somos o que somos em virtude das tantas experiências que adquirimos ao longo da vida. Partindo das ideias da Olimpíada de Língua Portuguesa, a professora Dalila trabalhou, durante os segundo trimestre, com diferentes tipos de textos, dentre eles, a Memória. O resultado não podia ter sido melhor. Parabéns à professora pela iniciativa e à aluna por este belo texto. 


MEU PEDACINHO DE CHÃO (Memória)

NICOLE SILVA PETERS

    Naquele tempo eu era criança e tinha uns doze anos de idade. Morava numa simples fazenda chamada Fazenda dos Castros. Vivia lá desde que nasci, mas nesta época meus pais resolveram ir embora para u lugar que nem nome tinha. Isto foi por volta de 1962.

     Logo quando acabei de chegar, fiquei encantada, dei de frente com uma árvore linda, grande, com folhas todas rodadas. A beleza era tamanha, eu estava muito feliz, afinal eu num tinha ido neste lugar. Ele era simples, porém era muito lindo. Tinha árvores por todos os lados. Eram poucas casinhas, todas de tábuas e adobão. Ela se parecia com uma floresta, tinha muitos pés de frutas. Eram pés de manga, cajá, manjericão, graviola, goiaba  entre outras árvores que não eram frutíferas.

    Ah! Como era lindo. Para mim isso era só o começo eu ainda ia conhecer a casa que eu ia morar era uma fazendinha pequenina também.

    Meus avós eram proprietários de grandes alqueires de terra, quando eles faleceram ficaram todas as terras para meu pai, que era filho único.
Depois de papai ter ido morar com mamãe foram viver nas terras dele durante muitos tempos. Uns 4 anos por aí e tiveram 7 filhos. Só que do nada papai vendeu todas as terras, pegou o dinheiro e foi embora. Deixou minha mãe com 7 filhos para criar.

   Naquele tempo as coisas eram mais difíceis. Não tinha energia elétrica,nem sequer tinha velas, usávamos candeiros, mas as pessoas conhecem como lamparina. Também usávamos fifó, mas este aí, quase ninguém conhece. Não existia rádio. Eram discos que colocavam em um instrumento que até hoje não sei o nome. Era muito simples, mesmo assim só quem tinha, naquela época eram os mais ricos.

   Também não tinha água encanada, era cisterna. Quem não tinha cisterna, tinha que pegar água no rio ou pedir nas casas,mas muita gente não dava e ainda assim, quando dava era xingando. Como sempre só quem tinha eram os ricos.

   Não tinha essa de fogão a gás, cozinhávamos era  no fogão a lenha. Tínhamos que subir os morros para pegar lenha e fazer a comida. Como sempre os mais ricos tinham jegue. Traziam a lenha no jegue. Já nós pobres tínhamos que trazer nas costas mesmo, afinal, jegue era só para quem podia.
Teve um tempo em que as pessoas tinham suas posses de terra. Depois veio chegando os fazendeiros mais ricos e botavam os mais pobres para correr de suas terras.

  Lembro também que quando cheguei aqui tinha um senhor conhecido como Cana Braba. Ele morava ao lado de um lindo córrego chamado Córrego do Caboclo.
Curiosa para conhecer mais um lugar, eu fui conversar com ele e logo me disse que era um dos moradores mais antigos dela, ou seja, um dos primeiros.

  Cana Braba tinha um comércio que vendia carnes cozidas e fritas, carnes de vaca, galinha, porco, pato, galinha de angola, vendia também café entre outras variedades.
Com o tempo, devido a quantidade de pés de vinhático que tinha aqui, fez com que chamassem aqui de Vinhático.

   Cresci e fui criada aqui no Vinhático, tem 54 anos que moro aqui. As coisas evoluíram muito, mas ainda sim sou muito feliz.
(Texto baseado na entrevista com Joana Batista de Oliveira - 66 anos)

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

DIA DO ESTUDANTE - NOTURNO

Um dia especial para organizar um momento de confraternização e oração. Dia do Estudante, 11/08/2016, professores e alunos do noturno se unem para agradecer e louvar o milagre do existir. Por meio de uma pequena dramatização, as alunas lembraram e proporcionaram uma pequena reflexão sobre importância de estudar e se ter planos para o futuro. Um aluno, que vem à escola porque é obrigado, infelizmente, muitas vezes, não alcança sucesso, e a tendência é ir reprovando ano após ano e depois desistir. É uma situação muito triste. Conscientizar um adolescente sobre a importância dos estudos é uma tarefa muito árdua e, na maioria das vezes, a escola fracassa. O aluno abandona e vai para as ruas. Qualquer iniciativa para motivá-los é bem vinda. Parabéns a todos os estudantes pelo seu dia e, aos professores o nosso muito obrigado pela realização de eventos como estes. 














Professor André e o aluno Adeilton

A professora Jocélia, o aluno Paulo Vitor e a professora Aparecida Freitas





DIA DO ESTUDANTE - VESPERTINO

Como não poderia deixar de acontecer, os professores do turno Vespertino também organizaram brincadeiras divertidas para festejarem o Dia do Estudante, no dia 12/08/2016. Correr, correr, cantar, cantar, saltar, saltar e espichar o corpo até onde não pode mais para defender a equipe. O espírito da competição enchendo o pátio da escola de alegria desenfreada, de sorrisos cantados. A vida pede passagem, revela que brincar ajuda a despertar o que o Homem tem de melhor. O brincar e poder correr atrás dos sonhos que habitam em cada alma e em cada coração. A vida pede passagem para poder disputar, perder, ganhar de modo saudável e feliz. Os talentos despontam como o Sol brilhante e quente. Os nossos agradecimentos aos professores por organizarem momentos tão especiais. Parabéns aos estudantes pelo seu Dia.    

Tarefa da Gincana
Corrida no saco...








Professor Geraldo



Concurso de Forró

Show de Calouros...




Corrida com balões...


Show de Rock How...

Estouro dos balões...



Hora do Bingo.





DIA DO ESTUDANTE - MATUTINO - INTERCLASSE

O  Dia do Estudante, comemorado no dia 12/08/2016, durou enquanto a disposição e a alegria estiveram presentes com os alunos e com os professores. Depois de uma gincana divertida e, de um bingo com a possibilidade de ganhar doces, um campeonato de futsal interclasse foi organizado. Uma competição que permitiu o ganhar e o perder de maneira divertida e saudável.  O brincar com intervalos para pose das fotos. O brincar que traz entusiasmo e diversão para os espíritos. O brincar que traz a música das torcidas aos lábios dos que participam e acompanham as partidas. Parabéns aos professores pela organização de momentos tão especiais com os nossos alunos. Parabéns aos alunos pelo seu Dia.



Professoras Gilvanilde e Josilene

Professoras Cláudia e Irani

Professoras Luana e Denize


Professora Jocélia









Jogo das meninas