segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

CRÔNICA - 2010

 A VIAGEM


      A caminho da escola, lá fui eu muito feliz, por ter tido mais outra vez uma chance e, certa curiosidade, pois cada viagem feita, ao certo, seriam mais descobertas.
Mediante aquele clima eufórico, logo deduzi, que os estudos é de tamanha importância em nossas vidas, pois o mesmo nos dá a oportunidade de aprender, nos ensinando, então, a sonhar, nos proporcionando, assim, um futuro melhor.
      Não mais adiarei o momento de escrever, pois o assunto é ótimo. A perspectiva me alegra. Acredito que estou inspirado, já que a viagem, porque não chamá-las de busca por belezas originais, por coisas belas e magníficas que certamente, foi um sucesso, uma viagem a Capital, Vitória, para assistirmos a um Concerto Musical Internacional, com artistas vindos da Checoslováquia.
   Pretendo recolher da viagem os fatos e os acontecimentos bons.  Viajava alegre, mergulhado em tanta felicidade, em um ambiente juvenil, com a presença de alegres e ótimos professores, pedagogos, incluindo a nossa diretora, Maria Nazaré Ribon Silva, que certamente se sentiam jovens novamente. E do fruto desta convivência, formou-se então um clima alegre, sorridente e agradável, que torna a vida bem mais feliz e digna de ser vivida.
   Durante o passeio, tornei-me um simples observador, visando cada episódio, cada momento, curtindo cada parada que fazíamos, uma vez que todas eram  encantadoras, inclusive na belíssima capital, com seus encantos.
      Ao entrarmos no teatro, ficamos todos encantados com tanta beleza e nos olhos de todos podia se ver muita deslumbre e uma grandiosa felicidade. Eu, como expectador, não deixei de observar com muita cautela todos os seus detalhes, o estilo do teto, as luzes, e em especial a orquestra que se apresentava que mais parecia um toque celestial, ou a sinfonia dos anjos, que entrava suavemente pelos ouvidos e ia descendo ao meu coração. Atravessando-o lentamente na intenção de lhe trazer refúgio e chegava vagarosamente na linha que dividi a minha alma do meu espírito, trazendo para mim conforto e muita paz interior. Neste instante, a minha alma e o meu espírito, cheios de tanta emoção, movidos pela paz, embriagados de tanto amor, abraçaram-se e dançaram acompanhando o ritmo das belas sinfonias que eram tocadas.
    Entre tantas emoções, o meu corpo que já não se aguentava mais, já não sentia mais o seu peso, desrespeitando a lei da gravidade, levitava e flutuava, perdido entre as notas musicais que vagavam pelo teatro. Assim, eu percebi que a vida é mais bonita, quando ela é bem vivida.
   Seguindo nosso itinerário, posso afirmar com muita certeza de que, o Shopping, com toda sua beleza, pois esperava o Natal, foi o palco das comédias, pois avistava pessoas que temiam colocar o pé nas escadas rolantes e outras que as subiam e desciam por dezenas de vezes e não se cansavam desta repetição.
    Fiquei sabendo que alguns colegas foram até um dos elevadores para dar uma espiadinha, para ver se não era coisa de novela ou de ficção.
   Dali, depois, partirmos, deixando para trás tantas alegrias e levando saudades. No retorno, todos estavam muito felizes, com a certeza de que, se Deus quiser voltaremos em outros anos, que estão por vir.
  Ao sairmos do ônibus, já em minha cidade, no percurso até minha casa, fui pensando e assegurado estou, de que existem oportunidades que são únicas, sendo assim, devemos apreciar cada uma que aparecer o máximo que podemos e, pois, certamente outras aparecerão em nossas vidas.

Autor: Adébio de Jesus Ribeiro Lisboa – 1ª série – Ensino Médio
Vinhático – ES
Ano: 2010


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